Na Roda da Cura, o final representa também o recomeço.
O ciclo da Roda da Cura é também o da vida, dos obstáculos e das missões pessoais ou colectivas que devem ser resgatadas, vividas ou modificadas.
Na espiral da vida, no processo de cura, enfrentamos várias mortes.
A cada dia morremos e renascemos, livrando-nos de aspectos sombrios e obsoletos nas nossas vidas.
Segundo Jamie Sams, no seu livro As Cartas do Caminho Sagrado, "um xamã é aquele indivíduo que caminhou até os portais de seu inferno pessoal e teve a coragem de entrar.
É aquele que enfrentou e venceu os demônios autoconcebidos do medo, da insanidade, da solidão, da auto-importância e dos vícios.
A qualidade que melhor define um xamã de verdade é o seu sentido de compaixão pelos caminhos que os outros ainda precisam trilhar, já que ele também atravessou o mundo subterrâneo das sombras e conhece directamente a dor e o sofrimento envolvidos nesse processo".
São rituais que simbolicamente marcam a passagem pela morte de um dado aspecto da vida ou da personalidade.
É o renascer para uma nova vida, ajuste de personalidade e autocontrole.
Abrir-se para as mudanças é também buscarmos a nossa cura pessoal e, consequentemente, a cura colectiva do nosso planeta.
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